Mulher é presa em BH suspeita de mandar matar empresário por dívida de R$ 750 mil
Uma mulher de 36 anos foi presa, na tarde desta quinta-feira (24), suspeita de mandar matar um empresário do ramo de comércio por causa de uma dívida que ela tinha com ele, de R$ 750 mil. O crime aconteceu nesta manhã, na casa da vítima, no bairro Santa Cruz, na Região Nordeste de Belo Horizonte.
Três homens também foram presos: o marido da suspeita, de 33 anos, um sócio da vítima em uma lotérica e um outro homem de 30. Segundo a PM, a dupla armada simulou um assalto e invadiu a casa do empresário Jacy José Furtado, de 59 anos. Os suspeitos pediram o celular e a vítima entregou sem reagir. Mesmo assim, um dos homens deu dois tiros na cabeça do comerciante.
A polícia disse que os suspeitos fugiram em um carro roubado e a mulher suspeita de ser a mandante do crime estava dirigindo o veículo. Por meio de denúncias anônimas, a PM conseguiu localizá-los.
Os três suspeitos confessaram o crime, segundo a Polícia Militar. O sócio da vítima foi preso, por último, no final da tarde. As identidades dos suspeitos não foram divulgadas pela PM.
Perícia e rabecão ainda estavam sendo aguardados no local no início da tarde.
‘Parecia uma caloteira’
Segundo a Polícia Militar, o irmão da vítima, que estava no local, contou que a suspeita havia comprado uma das casas da vítima, pelo valor de R$ 750 mil. Mas ela não teria efetuado o pagamento.
O irmão disse à PM que não sabe detalhes sobre os prazos para pagamento, mas que sabia que havia um contrato de compra e venda e que a vítima já havia reclamado com ele que a mulher “parecia uma caloteira”. O comerciante chegou a falar com a suspeita que, se ela não efetuasse o pagamento, ela seria despejada.
Segundo a Polícia Militar, a mulher é suspeita de aplicar outros golpes de estelionato.
Ainda de acordo com as informações da PM, a mulher instalou um rastreador no carro da vítima e, desde o dia 9 de dezembro, conseguia “acompanhar” os passos dele. O crime teria sido, portanto, premeditado com antecedência.
A reportagem conversou com o advogado da vítima que disse que a família está muito abalada “vivendo o luto” e só vai se pronunciar quando as investigações forem concluídas pela Polícia Civil.
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