Morre professora atropelada pelo jogador Marcinho no RJ; marido já tinha morrido no acidente
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Morreu na noite desta terça-feira (5) a professora Maria Cristina José Soares, atropelada ao lado do marido pelo jogador de futebol Marcinho.
Ela estava internada desde quarta-feira (30), dia do acidente que já havia sido fatal para seu companheiro, o também professor Alexandre Silva de Lima.
A informação da morte foi confirmada por familiares à imprensa.
Os dois eram professores do Cefet, o Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca. Eles atravessavam a Avenida Sernambetiba, no Recreio dos Bandeirantes, na altura do número 17.170, quando foram atingidos pelo carro de Marcinho, modelo Mini Cooper.
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O casal saía da praia, onde havia colocado flores para Iemanjá, na véspera do réveillon, segundo parentes.
Maria Cristina chegou a ser internada, no Hospital Vitória, na Barra. Em estado grave, ela passou por várias cirurgias e chegou a receber a notícia da morte de Alexandre. Na manhã desta terça, ela piorou e foi entubada. No início da noite, não resistiu.
Testemunhas contradizem Marcinho
Testemunhas que viram o ex-lateral do Botafogo atropelar o casal contestaram a versão do jogador em depoimentos à polícia.
Marcinho tinha afirmado que estava em baixa velocidade (60 km por hora) e que tentou “frear e desviar” das vítimas. Disse também que não prestou socorro porque temeu ser linchado.
Uma das testemunhas diz que ele estava em alta velocidade e “costurando” no trânsito, que o trânsito estava “moderado” e que permitia a chegada das vítimas em segurança no outro lado da rua.
Outra testemunha também disse que a velocidade era alta e que Marcinho tentou evitar policiais após o atropelamento.
Uma outra pessoa ouvida pelos investigadores afirma que Marcinho passou de novo por cima de uma das vítimas ao tentar fugir do local e que o jogador poderia ter pedido ajuda para a polícia, mas fugiu.