Polícia Civil investiga suspeitos e apura motivação patrimonial para o crime
Por Redação | Porta A Gazeta RM
A Polícia Civil localizou, na noite de quarta-feira (24), o corpo do professor Jucimar Barreto, de 44 anos, no bairro Piavu, região de Camburi, em São Sebastião (SP). Ele estava desaparecido desde a noite de quinta-feira (18).
Segundo a polícia, o corpo foi encontrado em uma área de mata, com indícios de ter sido enterrado. A suspeita é de que a vítima tenha sido morta com golpes de machado. Dois adolescentes foram apreendidos sob suspeita de envolvimento no crime, e um terceiro homem segue sendo investigado. A principal linha de apuração é de que a motivação tenha sido patrimonial.
Localização do corpo e perícia
O local foi isolado para o trabalho da perícia técnica, que realizou registros e coleta de vestígios. O corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML), onde passará por necropsia para definição da causa da morte.
Carro encontrado durante buscas
Um dia após o desaparecimento, o carro do professor foi identificado circulando pela cidade. Durante patrulhamento, policiais militares localizaram o veículo e iniciaram perseguição. Os ocupantes abandonaram o automóvel e fugiram a pé em direção a uma área de mata. O carro foi apreendido e periciado.
Perfil da vítima
Jucimar Barreto era professor de geografia em uma escola particular no período da manhã e vice-diretor de uma escola pública no turno da tarde e da noite. Ele lecionava na Escola Estadual Dulce César Tavares, em Maresias, e morava em Boiçucanga, na costa sul do município.
Natural da Bahia, vivia em São Sebastião havia cerca de 15 anos, onde concluiu a graduação em licenciatura e construiu carreira na educação.
Homenagens
Familiares e amigos destacaram o perfil dedicado e tranquilo do professor. A irmã, Juciene Barreto, relatou que ele era muito próximo da família e conhecido por ajudar quem precisava. A colega e amiga Fabiana Araújo reforçou que Jucimar tinha rotina voltada ao trabalho, igreja e atividades pessoais, sem hábitos de lazer noturno.
Em nota, uma das escolas em que trabalhava lamentou a perda:
“Mais do que um professor, Jucimar foi um exemplo de dedicação, humildade e amor pelo que fazia. Sempre presente, não media esforços para cuidar da escola e, principalmente, dos alunos.”
O caso segue em investigação pela Polícia Civil.
Foto: Arquivo pessoal




