Governador de Minas Gerais afirma que ex-presidente foi afastado de forma arbitrária e defende que divergência política não justifica prisão
Por Redação | Porta A Gazeta RM
O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), se manifestou nas redes sociais na manhã de 22 de novembro de 2025, em reação à prisão preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro. Zema criticou duramente a decisão e classificou o episódio como um deslize jurídico e político.
O posicionamento de Zema
– Zema afirmou que “a injustiça prevaleceu” com a prisão de Bolsonaro.
– Ele considerou o afastamento do ex-presidente da convivência familiar como “arbitrário e vergonhoso para nossa história”.
– Em sua opinião, “silenciar opositor não é Justiça, é abuso de poder”.
– Zema destacou que “divergência política não pode ser motivo para prisão”.
Ele ainda declarou solidariedade aos familiares de Bolsonaro e disse acreditar que “a luta por um Brasil de ordem, trabalho e verdade continua.”
Zema relacionou a prisão preventiva a um padrão mais amplo, no qual a Justiça estaria perseguindo opositores políticos.
Segundo ele, a medida reforça o que já havia dito quando Bolsonaro recebeu prisão domiciliar: seria parte de uma “democracia do silêncio” e “do medo”.
A declaração de Zema se alinha com uma parte da base bolsonarista e de políticos conservadores que veem na prisão uma retaliação institucional.
Ao mesmo tempo, ele reforça seu perfil como uma liderança de centro-direita crítica ao que considera excesso de poder do Judiciário.
A manifestação de Romeu Zema sobre a prisão de Bolsonaro ajuda a delinear as tensões políticas em torno do caso. Para ele, a medida vai além de uma decisão judicial: representa um risco à liberdade política e à convivência democrática. Com seu posicionamento, Zema reforça seu papel como uma voz importante no campo da oposição moderada e alerta para um precedente que, na sua visão, pode comprometer o debate democrático.
Foto: Rafa Neddermeyer/ Agência Brasil




