Governador do Rio de Janeiro critica a decisão como retrocesso institucional e reafirma defesa da democracia e liberdades
Por Redação | Porta A Gazeta RM
O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), manifestou-se publicamente neste sábado (22) após a prisão preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro, determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Em sua publicação nas redes sociais, Castro afirmou que “o país amanheceu triste” com a notícia da prisão.
Chamou Bolsonaro de “homem honesto” e disse que ele “mereceria um mínimo de deferência” por sua trajetória e proximidade com parte da população.
O governador também criticou os efeitos simbólicos das prisões sucessivas sobre a Presidência da República: “De prisões em prisões, vamos desconstruindo uma instituição chamada Presidência da República.”
Manifestou solidariedade à família de Bolsonaro, dizendo que segue “em defesa das liberdades e da democracia — hoje e sempre.”
Finalizou a nota reafirmando o apoio ao ex-presidente e invocando valores conservadores: “Bolsonaro, estaremos juntos em mais esse desafio, sem perder a esperança de viver o ideal de Deus, Pátria, Família e Liberdade! Brasil acima de tudo e Deus acima de todos!”
A reação de Castro reflete uma defesa firme de Bolsonaro, reforçando seu alinhamento ideológico e político com o ex-presidente.
Ao criticar a “desconstrução” da Presidência, Castro sugere que vê essa prisão como parte de um processo que enfraquece instituições democráticas, não apenas como um ato judicial.
O apelo à “deferência” a Bolsonaro escancara uma visão de liderança carismática que, para Castro, merece respeito institucional, independentemente de questões legais.
A menção explícita a “Deus, Pátria, Família e Liberdade” reforça a identidade conservadora e religiosa presente em grande parte do discurso bolsonarista.
Foto: Fernando Frazão | Agência Brasil




