Por Redação | Porta A Gazeta RM
Um homem, identificado como policial penal e morador do bairro Pontilhão, foi preso em flagrante na noite de sexta-feira (19), por volta das 20h, após ser acusado de importunação sexual dentro do Shopping Shibata, no município de Cruzeiro. O caso foi registrado pela Polícia Militar, e o suspeito foi encaminhado ao sistema prisional à disposição da Justiça.
De acordo com o boletim de ocorrência, a equipe de segurança do centro de compras acionou a Polícia Militar após uma mulher de 28 anos, identificada pelas iniciais A.I.P., pedir socorro alegando importunação. A vítima relatou que teria sido agarrada à força pelo policial penal. Segundo seu depoimento, o suspeito a segurou por trás, beijou seu rosto e proferiu palavras de cunho sexual em seu ouvido, sem qualquer consentimento.
Importunação sexual é definida no artigo 215-A do Código Penal Brasileiro como ato libidinoso praticado contra alguém sem o seu consentimento, e é punida com pena de reclusão de um a cinco anos quando o ato não constitui crime mais grave. A legislação foi criada para criminalizar condutas como toques ou beijos indevidos sem anuência da vítima.
Após a identificação do autor pelos agentes da segurança do shopping e pelos policiais militares, foi dada voz de prisão ao homem no local. Ele foi conduzido à Delegacia Seccional de Cruzeiro, onde o delegado de plantão ratificou a prisão em flagrante pelo crime de importunação sexual.
Após os procedimentos legais na delegacia, o suspeito foi encaminhado ao Centro de Triagem da Cadeia Pública local. A audiência de custódia está programada para ocorrer às 14h deste sábado (20), conforme o registro policial.
A segurança do shopping prestou apoio à vítima durante o atendimento policial e colaborou com as autoridades na identificação do suspeito e no esclarecimento dos fatos. Até o fechamento desta matéria, o homem permanecia preso e à disposição da Justiça.
O caso segue sob investigação, visando esclarecer todos os detalhes do ocorrido e formalizar as medidas judiciais cabíveis. A Polícia Civil informou que poderão ser coletados depoimentos adicionais e analisadas provas complementares, inclusive imagens e testemunhos, para consolidar o processo.
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