Por Redação | Portal A Gazeta RM
A Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Cruzeiro concluiu nesta terça-feira as investigações sobre o assassinato de Lilian, ocorrido no bairro Lagoa Dourada. O ex-companheiro da vítima, Nelson, conhecido como “Juca”, além de Bernardo Henrique de Freitas e Kauã Antoni Laurindo Batista, foram presos e tiveram suas prisões preventivas decretadas pela Justiça.
A vítima, que possuía medidas protetivas contra Nelson devido a um histórico de violência doméstica, foi atingida por disparos de arma de fogo. Apesar de socorrida à Santa Casa, não resistiu aos ferimentos. A perícia no local encontrou vestígios de sangue, reforçando as suspeitas de execução.
A DIG, sob o comando do delegado Dr. Sandro Henrique Franqueira Ramos, trabalhou incessantemente até quase meia-noite da segunda-feira, 25, analisando imagens de câmeras de segurança, ouvindo testemunhas e estabelecendo contatos com a Polícia Militar de Cruzeiro e forças policiais de Minas Gerais. O esforço conjunto foi crucial para identificar e prender os responsáveis.
As investigações apontaram que Nelson contratou Bernardo, com a intermediação de Kauã, para assassinar Lilian. No dia anterior ao crime, Nelson viajou até Itanhandu/MG para buscar Bernardo, hospedando-o em um hotel local sob o nome falso de João Gabriel. Na manhã do crime, Bernardo foi levado por Nelson até as proximidades da residência da vítima, onde permaneceu de tocaia antes de realizar os disparos.
Uma testemunha relatou ter ouvido disparos e visto Bernardo fugindo do local. Imagens de câmeras de segurança mostraram Nelson circulando com sua motocicleta em horários e locais próximos ao crime, contradizendo seu depoimento inicial. Depoimentos de vizinhos confirmaram que Nelson fez ligações suspeitas para números vinculados a criminosos de Minas Gerais, enquanto registros de telefonia e reconhecimento por testemunhas reforçaram as evidências.
Com base nas provas obtidas, a Justiça decretou a prisão preventiva de Nelson, Bernardo e Kauã. Os três foram autuados por homicídio qualificado e permanecem à disposição das autoridades.
O delegado Dr. Sandro Henrique e sua equipe da DIG foram elogiados pelo excelente trabalho, que demonstrou dedicação e eficácia na elucidação do caso, trazendo alívio à comunidade e reafirmando o compromisso com a justiça.
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