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Acusações de perseguição política marcam gestão de Lê Braga em São José do Barreiro, SP

Por Jornal A Notícia

A gestão do prefeito Lê Braga, em São José do Barreiro, está sendo alvo de acusações de perseguição política após sua derrota nas eleições municipais de 2024. Funcionários da prefeitura relataram irregularidades relacionadas ao trabalho e ao pagamento de salários, gerando revolta na comunidade local.

Dois dos três trabalhadores que atuam no bairro do Máximo tiveram 24 dias de faltas descontados de seus salários, mesmo tendo continuado a exercer suas funções no local onde trabalham há mais de 20 anos. O terceiro funcionário, que não sofreu descontos, permaneceu na mesma rotina de trabalho, o que gerou questionamentos sobre os critérios adotados pela gestão municipal. Após o período eleitoral, foi exigido que apenas dois dos trabalhadores se deslocassem até o bairro Formoso para registrar ponto, uma prática que nunca foi implementada nos dois mandatos de Lê Braga.

O deslocamento até o bairro Formoso representa uma distância aproximada de 15 km, mas a prefeitura não forneceu transporte ou meios para que os trabalhadores realizassem o trajeto. A Lei 7.418, de 16 de dezembro de 1985, estabelece que é dever do empregador garantir transporte ou meios necessários para o deslocamento de seus funcionários ao local de trabalho, algo que não foi cumprido neste caso. Além disso, a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) determina que alterações no local de trabalho precisam ser previstas em contrato ou negociadas com os funcionários, o que também não foi respeitado.

A situação se torna ainda mais polêmica porque um dos trabalhadores prejudicados é irmão de um candidato a vereador pela oposição, levantando suspeitas de retaliação política. Além disso, há relatos de que um vereador aliado de Lê Braga, que fez campanha prometendo ajudar a população, teria dificultado o trabalho desses funcionários, sendo acusado de contribuir para a situação de prejuízo enfrentada por trabalhadores com mais de duas décadas de serviço público.

Moradores de São José do Barreiro destacam que situações como essa nunca ocorreram em gestões anteriores, reforçando a percepção de perseguição política. O uso da máquina pública para supostamente retaliar adversários e seus familiares contraria os princípios de uma gestão ética e democrática, provocando indignação e insatisfação na cidade. O caso, que já repercute entre a população, expõe não apenas violações de direitos trabalhistas, mas também práticas políticas questionáveis, sendo um tema central nos debates locais.

Fotos: Reprodução

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