Por Redação | Portal A Gazeta RM
Clísia Lima, de 35 anos, natural de Manacapuru, na Região Metropolitana de Manaus, foi encontrada morta em uma represa no Rio Jaguari, em Piracaia, interior de São Paulo, na quarta-feira (30). Ela havia se mudado para o interior paulista recentemente para viver com seu namorado.
De acordo com informações da Polícia Civil de São Paulo, o corpo de Clísia foi descoberto por policiais militares próximo a uma ponte de 20 metros de altura. Ela estava com as mãos e os pés amarrados e apresentou uma possível lesão na cabeça, indicando sinais de agressão. Após a localização do corpo, a Polícia Militar contatou a família da vítima, que indicou o namorado como principal do seu namorado.
O delegado Sandro Montanari, da Seccional de Bragança Paulista, que investiga o caso, informou que Clísia esteve em São Paulo há aproximadamente um mês, acompanhando o namorado, que havia sido convidado para trabalhar em uma cidade próxima a Bragança Paulista, na divisa com Minas Gerais.
“Nós estranhamos que não havia sido feito nenhum boletim de ocorrência de desaparecimento e aí desconfiamos que ele poderia estar envolvido. Começamos a procura por ele, o achamos e pedimos que ele reconhecesse o corpo. Como ele era o principal suspeito, foi feito o pedido de prisão temporária, o que foi decretado pelo Juiz de Piracaia, onde o crime ocorreu”, finalizou o delegado.
A polícia, então, iniciou a busca pelo suspeito e, após localizá-lo, pediu que ele registrasse o corpo da vítima. Diante dos compromissos de envolvimento, o juiz de Piracaia decretou sua prisão temporária. O homem está sob custódia enquanto a investigação avança, com depoimentos de familiares e amigos sendo coletados para entender melhor o que ocorreu.
O corpo de Clísia foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) de São Paulo e foi liberado para ser levado para Manaus. Para custear o traslado, a família especifica uma campanha nas redes sociais, buscando apoio para o transporte e sepultamento.
Foto: Arquivo Pessoal