Skip to content

Caso Marielle Franco terá julgamento dos réus marcado para fevereiro de 2026

Presidente da Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino, agenda julgamento presencial para 24 e 25 de fevereiro — entre os réus estão os irmãos Chiquinho Brazão e Domingos Brazão e ex-chefes de polícia acusados de participação no crime

Por Redação | Porta A Gazeta RM

Na sexta-feira (5), o ministro Flávio Dino, presidente da Primeira Turma do STF, definiu que o julgamento dos acusados por participação no assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes será realizado em sessão presencial nos dias 24 e 25 de fevereiro de 2026. A decisão atende a pedido do relator do processo, o ministro Alexandre de Moraes.

Quem vai a julgamento

Os cinco réus cujo processo será analisado pela Corte são:

– Chiquinho Brazão — ex-deputado federal, apontado como um dos mandantes.

– Domingos Brazão — ex-conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ), também apontado como mandante.

– Rivaldo Barbosa — ex-delegado da Polícia Civil/RJ, acusado de participação nos preparativos.

– Ronald Paulo Alves Pereira — major da Polícia Militar, acusado de apoio logístico e monitoramento.

– Robson Calixto Fonseca — ex-assessor do TCE-RJ (associado a Domingos Brazão), apontado como facilitador da execução do crime.

Todos os réus respondem a acusações que envolvem homicídio qualificado, organização criminosa e participação no assassinato da vereadora e seu motorista.

Motivo da definição da data

O julgamento foi agendado após o encerramento da fase de instrução do processo e a apresentação das alegações finais pelo Ministério Público, pelas assistências de acusação e pelas defesas. A data foi marcada em despacho assinado após pedido do relator Alexandre de Moraes.

A corte considerou que todas as etapas preliminares foram cumpridas, permitindo a definição de calendário para a audiência.

Importância e expectativa para o julgamento

O caso ganhou nova relevância com a marcação da data de julgamento porque encerra anos de espera por um desfecho judicial — desde o assassinato da vereadora, em 14 de março de 2018.

A expectativa é de que o julgamento examine com profundidade provas, depoimentos e toda a documentação relativa à acusação de mando, planejamento e execução do crime. A decisão poderá representar um marco na responsabilização dos supostos mandantes e no combate à impunidade neste caso.

Se quiser, posso montar uma versão da matéria com histórico completo do caso, principais evidências e repercussões políticas.

Foto: Divulgação

Conteúdo Relacionado