Por Redação | Porta A Gazeta RM
Uma mulher, de 39 anos, chefe de cozinha em um restaurante localizado na Rua 108, bairro Laranjal, em Volta Redonda (RJ), foi esfaqueada na manhã deste sábado (29). Testemunhas relatam que o agressor — seu ex-companheiro — invadiu o local de trabalho e desferiu vários golpes de faca contra a vítima.
Segundo relatos da família, a mulher sofreu ferimentos na mão, no queixo e no abdômen. Um irmão da vítima contou que o ataque poderia ter terminado em tragédia, mas “a faca quebrou ao atingir o peito dela”. Ele disse acreditar que a mulher escapou da morte por milagre.
A vítima foi socorrida por equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e encaminhada ao Hospital São João Batista (HSJB), onde recebeu atendimento médico.
Pouco depois da tentativa de feminicídio, o agressor foi localizado e detido por agentes da guarda municipal. Ele foi levado à delegacia, onde permanece à disposição da Justiça.
A vítima prestou depoimento à Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM) de Volta Redonda, onde formalizou denúncia contra o ex-companheiro. A motivação do ataque continua sendo investigado pelas autoridades.
Casos de agressão contra mulheres — inclusive envolvendo ex-companheiros — têm sido registrados com frequência na região sul fluminense. Recentemente, outra mulher foi presa em Volta Redonda acusada de agressões contra companheira, evidenciando um padrão de violência doméstica que demanda atenção das autoridades e da sociedade.
Especialistas apontam que o atendimento a essas vítimas deve envolver não apenas socorro imediato, mas também acompanhamento psicológico, apoio jurídico e medidas de proteção eficazes. A atuação da DEAM e da rede de atendimento às mulheres no município se mostra essencial para garantir segurança e responsabilização dos agressores.
A investigação sobre a motivação do ataque segue aberta. A expectativa é de que peritos identifiquem circunstâncias do crime — como a relação entre vítima e agressor, possíveis registros prévios de violência, e eventual histórico de ameaças — e que a Justiça determine medidas protetivas e penalização adequada.
Enquanto isso, familiares e colegas do restaurante expressam choque e preocupação com a segurança no ambiente de trabalho e reforçam a necessidade de apoio às vítimas de violência doméstica.
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