Por Redação | Portal A Gazeta RM
A Polícia Civil identificou o corpo encontrado enterrado com sinais de violência em uma área não ocupada do Santuário Nacional de Aparecida. A vítima é Vinicius César da Costa, de 37 anos, morador do bairro Clube dos 500, em Guaratinguetá. Ele tinha antecedentes criminais por furto e foi identificado por meio de impressões digitais coletadas pelo Instituto Médico Legal (IML) de Guaratinguetá.
O corpo foi encontrado na segunda-feira (14), por volta das 11h, após uma denúncia anônima informar à Polícia Civil que um homicídio havia ocorrido no fim de semana, e que o corpo estaria enterrado em uma área de mata nos arredores do bairro Perpétuo Socorro, em Aparecida.
Ao chegarem ao local indicado, nos fundos da Rua Maria Magdalena Ourives, um investigador e um policial civil encontraram logo no início da trilha um pé de cabra com vestígios de sangue. O objeto foi recolhido para preservação da cena antes da chegada da perícia.
Cerca de 150 metros adiante, próximo a uma árvore, os agentes localizaram um monte de terra recentemente remexido. Após escavação, foi encontrado o corpo de um homem nu, com as pernas amarradas pelas próprias calças. Ele apresentava múltiplas perfurações nas costas, abdômen e pescoço, causadas por objeto cortante, segundo análise dos peritos do Instituto de Criminalística.
Ao longo da trilha também foi encontrada uma faca com manchas de sangue e marcas de gotejamento, reforçando a hipótese de que a vítima foi atacada no local e depois arrastada até o ponto onde foi enterrada, numa tentativa de ocultação do cadáver.
O corpo foi removido pelo Corpo de Bombeiros e levado ao IML de Guaratinguetá para exames necroscópicos. A identificação foi confirmada nesta semana.
A Polícia Civil trabalha com a suspeita de que o crime tenha relação com o tráfico de drogas, já que a região onde o corpo foi localizado é conhecida por abrigar pontos de venda de entorpecentes e já foi alvo de operações anteriores.
O Santuário Nacional de Aparecida esclareceu, em nota, que o local do crime está situado a cerca de dois quilômetros da Basílica, em área rural, isolada e sem acesso ao público. A instituição reforçou seu compromisso com a segurança e afirmou estar colaborando com as investigações.
O caso está sob responsabilidade da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Guaratinguetá, que conduz as apurações em conjunto com o Instituto de Criminalística e a Polícia Técnico-Científica.
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