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Crianças passam mal após consumirem chocolates supostamente estragados em festa de Páscoa em Além do Rio Azul

Por Redação | Portal A Gazeta RM

Uma festa de Páscoa promovida pela Prefeitura de Além do Rio Azul, cidade do Vale do Paraíba Paulista, terminou em frustração e preocupação para diversas famílias. Após a distribuição de chocolates nas escolas municipais, várias crianças apresentaram sintomas como vômito, febre e diarreia. Relatos foram publicados por mães nas redes sociais, que afirmam que os filhos passaram mal após consumir os doces oferecidos durante a comemoração.

Segundo as denúncias, os chocolates estariam com aparência mofada, forte odor e sabor alterado. Algumas crianças precisaram ser levadas ao hospital, conforme registros feitos por pais e responsáveis nas redes sociais.

Em nota divulgada pela administração municipal, a Prefeitura confirmou que foi informada por uma mãe sobre bombons com “aspecto diferente” e, por precaução, orientou que os responsáveis que identificassem qualquer irregularidade devolvessem o produto à escola, para que fosse feita a troca e a empresa fornecedora fosse notificada.

Apesar disso, a Prefeitura também afirmou em sua comunicação oficial que a situação estaria sendo distorcida por “fake news” e que algumas pessoas estariam tentando prejudicar a imagem do prefeito e da atual gestão.

A polêmica ganhou novos contornos após a informação de que uma das mães que denunciou o caso nas redes sociais teria recebido uma ligação direta do prefeito Coelho, questionando a publicação. A mulher, que é funcionária pública, relatou que foi cobrada por não ter procurado a administração antes de tornar-se o caso público.

Até o momento, a prefeitura não confirmou quantas crianças foram afetadas, nem informou se houve acionamento da Vigilância Sanitária ou outro órgão competente para apurar as condições dos produtos distribuídos. A empresa responsável pela produção dos chocolates também não teve seu nome divulgado oficialmente.

A população agora cobra respostas mais claras e medidas concretas para evitar que situações semelhantes voltem a ocorrer em ações organizadas pelo poder público.

Foto: Original publicada em redes sociais

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