Além do tratamento dermatológico, político apresenta anemia e sinais de pneumonia recente; TRF-4 mantém condenação por ofensas raciais
Por Redação | Porta A Gazeta RM
O ex-presidente Jair Bolsonaro foi diagnosticado com câncer de pele, segundo informou seu médico, Claudio Birolini. O diagnóstico foi confirmado após exames realizados no Hospital DF Star, em Brasília, onde o político recebeu alta na manhã desta quarta-feira (17).
No último domingo (14), Bolsonaro passou por um procedimento ambulatorial para remoção de oito lesões cutâneas. A análise patológica identificou que duas delas apresentavam características compatíveis com um tipo inicial de câncer de pele. De acordo com o médico, o quadro é tratável e o ex-presidente está em boas condições de saúde.
Além disso, Bolsonaro foi diagnosticado com anemia ferropriva e sinais de pneumonia recente, possivelmente decorrente de broncoaspiração. Ele recebeu infusão intravenosa de ferro e segue sob acompanhamento médico.
O ex-presidente, de 70 anos, cumpre prisão domiciliar desde agosto, após condenação pelo Supremo Tribunal Federal a 27 anos e três meses de prisão por tentativa de golpe de Estado. Ele permanece monitorado por tornozeleira eletrônica.
Condenação por ofensas raciais
O Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), em Porto Alegre, condenou Bolsonaro e a União ao pagamento de R$ 2 milhões em indenização por danos morais coletivos. A decisão, tomada pela terceira turma do tribunal, refere-se a declarações racistas feitas em transmissões ao vivo nas redes sociais, em 2021, quando Bolsonaro ainda ocupava a Presidência.
Na ocasião, ele comparou o cabelo crespo de um apoiador negro a um “criatório de barata”. Posteriormente, chegou a convidar o mesmo homem para outra live, afirmando que se tratava de uma piada, mas voltou a ironizar, dizendo que ele poderia ser deputado federal caso existissem “cotas para feios”.
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