Por Redação | Portal A Gazeta RM
A família de Rafael Caetano Lombardi da Costa, de 30 anos, busca incansavelmente por justiça após o trágico assassinato ocorrido em 5 de junho de 2024, em Cruzeiro, interior de São Paulo. Rafael foi morto na Rua Afonso Pena ao tentar ajudar uma mulher que gritava por socorro, interferindo em uma discussão entre Rafael Simões e sua esposa. Durante a tentativa de auxílio, foi alvejado com tiros à queima-roupa, sem qualquer chance de defesa.
Conforme o inquérito conduzido pela Delegacia Seccional de Cruzeiro, Rafael Simões confessou a autoria dos disparos. Mesmo com a confissão, o acusado não foi preso. A decisão de deixá-lo em liberdade se baseou em argumentos como residência fixa, emprego estável e a condição de réu primário, fatores que, segundo a legislação, podem justificar a liberdade provisória.
Essa decisão, porém, causou revolta e indignação entre familiares e amigos da vítima, que se sentem desamparados pela Justiça. A mãe de Rafael, em especial, expressou publicamente sua tristeza e revolta pela perda irreparável do filho, questionando a ausência de uma resposta judicial que considere a gravidade do caso. Para ela, e para a família, é incompreensível que o responsável pela morte de seu filho esteja em liberdade, o que leva à percepção de que a lei estaria sendo aplicada de forma desigual.
A comunidade local também se sensibilizou com a dor da família, gerando mobilizações que exigem respostas mais firmes das autoridades. Grupos de moradores e amigos de Rafael têm promovido manifestações pacíficas, cobrando uma análise rigorosa do caso e o reforço de medidas que garantam a segurança e a justiça.
Indignação e o apelo por justiça
Para os familiares, a continuidade das investigações é essencial, assim como a revisão da decisão que concedeu liberdade ao acusado. Eles aguardam que as autoridades possam reavaliar o caso, levando em conta o impacto da perda e o risco de que crimes similares voltem a ocorrer.
Rafael Lombardi deixa, além da tristeza e revolta, um legado de solidariedade e coragem, lembrado pela tentativa altruísta de ajudar uma pessoa em perigo. A busca por justiça, impulsionada pelo amor da família e pelos amigos, segue como um símbolo de luta por uma sociedade mais justa e segura.
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Foto: Arquivo pessoal