Festa literária reforça políticas públicas de valorização da memória, identidade e artes no município
Por Redação | Porta A Gazeta RM
Neste mês de setembro a cidade de Lavrinhas viveu dias de celebração cultural com a realização da 2ª Festa Literária – FLIL 2025, promovida pela Prefeitura Municipal por meio da Secretaria de Turismo e Cultura. Nos dias 12 e 13 de setembro, o Casarão de Pinheiros recebeu atividades que reuniram cores, músicas, histórias e reflexões, consolidando-se como um dos principais espaços culturais da cidade.
Com o tema “Memórias do Vale: raízes, caminhos e identidades”, a festa reuniu escritores, artistas, estudantes, fazedores de cultura e moradores, em uma programação diversificada. Oficinas, rodas de conversa, exposições, contação de histórias, apresentações musicais, teatro e circo mostraram a força da arte como elo entre gerações e territórios. As atividades contemplaram tanto o público escolar quanto debates sobre identidade e preservação da memória do Vale do Paraíba e do Vale Histórico.
Entre os destaques, esteve a exposição “Objetos que Contam Histórias”, criada em colaboração com moradores que compartilharam lembranças pessoais, transformando-as em patrimônio coletivo. Outro ponto marcante foi a mostra digital “Retratos do Interior”, premiada pela PNAB, com fotografias de Sebastião Albano de Sá, artista de Lavrinhas. A mesa temática “Artistas do Vale” também aproximou criadores locais do público, reforçando a valorização da produção regional.
Para o prefeito Marcos Vinícius, a FLIL é reflexo de uma política pública consistente. Segundo ele, transformar o Casarão de Pinheiros em palco cultural é “um passo definitivo no caminho de democratizar o acesso à cultura e de tornar Lavrinhas uma referência regional em preservação da memória e incentivo às artes”.
O secretário de Cultura, Thiago Patrocínio, destacou que o evento simboliza uma nova fase da gestão cultural. “A cultura é uma ferramenta de cidadania, e a FLIL mostra que Lavrinhas está preparada para resgatar tradições, valorizar talentos e abrir novos horizontes para a produção cultural e o turismo do Vale Histórico”, afirmou.
Com a FLIL 2025, Lavrinhas não apenas celebrou literatura e artes, mas reafirmou um compromisso com a memória e com o futuro. O Casarão de Pinheiros, antes esquecido, tornou-se símbolo da transformação cultural do município: patrimônio preservado, espaço de encontro e marco histórico de uma cidade que escreve sua própria história através da arte.














Fotos: Thiago Patrocínio




