Por Redação | Portal A Gazeta RM
O jornalista Geraldo Gonçalves Duque, de 61 anos, foi morto a tiros na noite do último sábado (25), em frente à sua casa no bairro Chácara Tropical, em Potim, no interior de São Paulo. O crime chocou a comunidade local, onde Geraldinho, como era conhecido, era admirado por suas ações solidárias e trabalho comunitário.
Natural de Pindamonhangaba, Geraldo era formado em gestão pública e jornalismo. Ele mantinha um canal nas redes sociais e comandava o jornal impresso “Ação Regional”, com foco em temas relevantes da região, como saúde e política.
Além de sua atuação profissional, Geraldinho era reconhecido por seu papel ativo na comunidade. Ele organizava doações de brinquedos e cestas básicas para crianças carentes, principalmente durante o Natal, e era membro da Igreja Pentecostal Ministério Despertai, em Potim.
No âmbito político, Geraldo foi candidato a vereador nas eleições de 2024 pelo PSD. Apesar de não ter sido eleito, obtendo 74 votos, ele continuava envolvido em ações que buscavam melhorar a vida dos moradores da região.
Geraldo foi baleado enquanto estacionava o carro na garagem de sua casa. Ele estava acompanhado da esposa, com quem era casado há mais de 30 anos, mas ela não foi atingida. De acordo com informações da Polícia Civil, o jornalista foi socorrido pelo resgate, mas não resistiu aos ferimentos e morreu no local.
O atirador fugiu após o crime, e até o momento, ninguém foi preso. A Polícia Civil está investigando o caso, que foi registrado na delegacia de plantão em Aparecida. Imagens de câmeras de segurança e depoimentos de testemunhas estão sendo analisados na tentativa de identificar o responsável pelo homicídio.
A morte de Geraldinho causou grande comoção em Potim. Os moradores destacam a generosidade do jornalista, que dedicava boa parte de sua vida a ajudar os mais necessitados. “Ele era uma pessoa querida, sempre disposto a ajudar. É inacreditável que algo assim tenha acontecido com ele”, comentou um morador da cidade.
Os familiares de Geraldo afirmaram não entender a motivação do crime, destacando que ele não tinha envolvimento com nenhuma atividade ilícita. Eles cobram respostas das autoridades e pedem que o caso seja esclarecido o mais rápido possível.
O velório de Geraldo ocorreu no domingo (26), em uma funerária de Pindamonhangaba, sua cidade natal. O enterro foi realizado na manhã desta segunda-feira (27), sob forte comoção de familiares, amigos e moradores da região, que compareceram para prestar as últimas homenagens.
A comunidade agora aguarda o desenrolar das investigações e clama por justiça para que o responsável pelo assassinato de Geraldo Gonçalves Duque seja identificado e responsabilizado.
Foto: Arquivo pessoal