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Júri popular recomeça para acusar de assassinato e abuso sexual em Lagoinha, SP

Ex-funcionário é julgado por homicídio qualificado, sequestro, cárcere privado e estupro contra a família de seu ex-patrão — Ministério Público estima pena superior a 100 anos

Por Redação | Porta A Gazeta RM

O Fórum de São Luiz do Paraitinga retoma nesta terça-feira (18 de novembro), a partir das 9h, o julgamento de Edcarlos de Oliveira Rocha, 53 anos, acusado de homicídio qualificado e crimes sexuais graves contra a família de seu antigo empregador.

Segundo a denúncia, os delitos ocorreram em 17 de fevereiro de 2023, numa fazenda na cidade de Lagoinha. A vítima fatal foi o fazendeiro Bento Gordiano de Carvalho Neto, de 75 anos, que era ex-patrão de Edcarlos.

Além do homicídio, Edcarlos é acusado de sequestro, cárcere privado com fim libidinoso, roubo, estupro e estupro de vulnerável — em particular, contra a filha do fazendeiro, que tinha apenas 11 anos na época dos fatos.

De acordo com relatos apurados por veículos de imprensa, Edcarlos teria invadido a propriedade, amarrado o fazendeiro e, segundo a acusação, o esfaqueado até a morte.  A esposa da vítima também teria sido amarrada.

A menina sequestrada teria sido levada para uma área de mata, onde, conforme apurado, sofreu violência sexual.

A denúncia contra Edcarlos foi aceita pela Justiça em 24 de abril de 2023, e a prisão preventiva dele foi mantida desde então.

Em abril daquele ano, o Tribunal de Justiça de São Paulo confirmou a manutenção dessa prisão preventiva, citando a gravidade dos delitos e o risco de reiteração.

A sessão de julgamento estava originalmente agendada para 21 de outubro de 2025, mas foi suspensa porque um jurado se declarou parcial, o que levou à dissolução do conselho de sentença.  Por esse motivo, a nova data marcada foi 18 de novembro.

Durante o julgamento, devem ser ouvidas sete testemunhas comuns, além da vítima (a criança) e será realizado o interrogatório do réu.

O Ministério Público estima que, se condenado em todas as acusações, Edcarlos pode receber uma pena superior a 100 anos de reclusão em regime fechado.

Dada a gravidade e a multiplicidade dos crimes, a sessão de júri pode se estender por mais de um dia.

Edcarlos permanece sob custódia desde a acusação, e o processo corre em segredo de justiça.

Até o momento, não há registro público de manifestações recentes da defesa nos principais veículos de imprensa sobre esse novo desdobramento.

Foto: Redes sociais

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