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Suspeito de latrocínio de soldado da PM morre em confronto durante operação em Lorena, SP

Por Redação | Porta A Gazeta RM

Em uma operação conjunta realizada na manhã deste domingo (30), equipes da ROCAM de 23º Batalhão de Polícia Militar do Interior (23º BPM/I), com apoio da Delegacia de Investigações Gerais de Guaratinguetá (DIG-Guaratinguetá), cumpriram mandado de busca em uma residência na Rua Doutor Pedro Alcântara, em Lorena. O alvo era Danilo Morais dos Santos Paulino, de 19 anos, apontado como suspeito do latrocínio que vitimou o soldado Luiz Guilherme Crispim de Oliveira.

Segundo a Polícia Militar, ao ingressar no imóvel, os agentes identificaram o suspeito e anunciaram a entrada. Durante a ação, foram recebidos por disparos vindos de um cômodo da casa. Em razão da agressão injusta e para garantir a segurança da operação, os policiais revidaram. Danilo foi alvejado, socorrido e levado ao pronto-socorro de Lorena, mas não resistiu aos ferimentos.

O caso foi registrado no 2º Distrito Policial de Lorena como “morte decorrente de intervenção policial”. As investigações seguem com a Polícia Civil do Estado de São Paulo.

Na madrugada de 11 de outubro de 2025, o soldado Luiz Guilherme Crispim de Oliveira, de 30 anos, foi assassinado durante um assalto enquanto participava de uma romaria a pé rumo ao Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida. Ele percorria a rodovia Presidente Dutra, na altura do km 55, em Lorena, quando foi abordado por criminosos. Ele usava colete refletivo da corporação — o que, segundo relatos, teria alertado o assaltante de sua condição de policial. Ao ser percebido como PM, foi baleado no peito. O soldado chegou a ser socorrido, mas morreu no hospital.

Crispim deixou esposa e dois filhos pequenos — um menino de 4 anos e uma menina de cerca de um ano e quatro meses.

A morte chocou a comunidade e a corporação. Representava mais do que a perda de um policial: marcava também o fim de uma vida interrompida enquanto ele praticava um ato de fé pessoal.

A operação deste domingo é vista pelas autoridades como um desdobramento importante no inquérito que apura o assassinato do soldado Crispim. A prisão (mesmo que resultando em óbito) do principal suspeito representa um avanço nas investigações. As forças de segurança afirmam que continuarão atuando de forma integrada para esclarecer totalmente o crime, identificar possíveis envolvidos remanescentes e responsabilizar todos os envolvidos.

Autoridades também ressaltam a importância da colaboração da população. Informações que ajudem a rastrear outros suspeitos ou a elucidar detalhes da dinâmica do crime podem ser enviadas anonimamente pelos canais oficiais da polícia.

Fotos: Redes sociais

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