Por Redação | Portal A Gazeta RM
A gestão do prefeito Zé Éder em Cunha se aproxima do fim, e a população já sente os impactos da descontinuidade de serviços essenciais, especialmente no setor de saúde. Nos últimos dias, a Secretaria de Saúde do município cancelou contratos com profissionais que atendiam crianças e pessoas com necessidades especiais, justificando que a medida faz parte do processo de transição administrativa. A decisão gerou grande insatisfação e preocupação entre os moradores, que dependem desses atendimentos para garantir a saúde e o bem-estar de seus familiares.
Segundo relatos de moradores, o cancelamento dos contratos foi feito sem aviso prévio e sem alternativas para continuidade dos serviços. “Fui falar com o secretário de saúde e o prefeito, mas não obtevemos sucesso. Tentei de todas as formas, mas deixou claro que não vão pagar os profissionais. Fico triste e de mãos atadas”, desabafou um dos pais afetados pela medida
Em nota, os profissionais de saúde envolvidos comunicaram a suspensão dos serviços devido às “questões governamentais” e agradeceram pela parceria com a população ao longo dos anos. Eles informaram que as famílias buscam mais informações junto à Secretaria de Saúde para esclarecimentos sobre o futuro dos atendimentos.
A situação se tornou ainda mais delicada para os pais dos pacientes da neuropediatra Dra. Gisele, que atende várias crianças em tratamento contínuo. A suspensão dos serviços ameaça interromper o progresso de tratamentos fundamentais para o desenvolvimento de muitas delas. “Conversei com o secretário de saúde, mas ele alegou que, por ser uma transição de mandato, a contratação de um profissional da área está suspensa. É preocupante. Como ficam nossas crianças que precisam de atendimento especializado?”, questionou uma das mães.
A medida é vista por muitos como reflexo de uma gestão distante das necessidades da população, especialmente nos últimos meses. Conhecido entre parte da população como “o prefeito da pesquisa furada”, Zé Éder encerra seu mandato sob críticas de desorganização e falta de comprometimento com serviços essenciais. Para muitos moradores, o fim de sua administração representa um desafio para o próximo governo, que herda um cenário de demandas acumuladas e áreas descobertas pela administração pública.