Por Redação | Portal A Gazeta RM
Na madrugada desta quarta-feira (19), a Polícia Militar prendeu em Alfenas, no Sul de Minas, o vereador Pedro Alencar Azevedo (União Brasil), conhecido como “Pedrinho Minas Acontece”, nome de um site de notícias que ele mantém na cidade. Ele é acusado de violência doméstica contra sua companheira, Gabriela Pereira. Durante a ação policial, drogas e munições de arma de fogo foram encontradas em sua residência, localizada na Rua Ministro Salgado Filho. O vereador recebeu voz de prisão por lesão corporal e posse irregular de munição de uso permitido.
A vítima acionou a Polícia Militar na madrugada, relatando ter sido agredida com chutes pelo vereador. Em busca de ajuda, saiu à rua e pediu socorro. Uma testemunha informou que a mulher também pediu ajuda a uma amiga e relatou que o vereador a empurrou escada abaixo, desferiu chutes em seu corpo e soltou um cão pitbull contra uma pessoa que tentava auxiliá-la.
Dentro do imóvel, os policiais encontraram:
– 03 cartuchos calibre .32 intactos.
– 09 buchas de maconha.
– 04 pinos vazios comumente usados para armazenar cocaína.
– 01 cigarro parcialmente consumido de maconha.
Segundo informações posteriores, a arma mencionada pela vítima foi localizada jogada ao lado da casa. O vereador admitiu ser dono das munições. A mulher informou que adquiriu drogas por telefone na noite anterior (18) e que os pinos de cocaína eram dela, mas a maconha pertencia ao vereador.
Todo o material apreendido foi encaminhado à delegacia, juntamente com os envolvidos, para as devidas providências.
Ainda na manhã desta quarta-feira, a Câmara Municipal de Alfenas divulgou uma nota sobre a prisão do vereador. No comunicado, a instituição repudiou qualquer tipo de violência e informou que encaminhou ofícios às Polícias Civil e Militar para apuração dos fatos. Caso sejam confirmadas irregularidades, medidas cabíveis serão tomadas conforme o Regimento Interno e a legislação vigente.
A Câmara reforçou seu compromisso com a ética e a defesa dos direitos da população, destacando que os atos individuais do vereador não representam a conduta da instituição.
Foto: Redes sociais