Por Redação | Portal A Gazeta RM
Durante sessão na Câmara Municipal de Itanhandu (MG), o vereador Mário Cardoso Júnior (AVANTE) rebateu críticas e questionou a postura de colegas parlamentares ao cobrarem cortes de cargos comissionados, pedindo coerência dentro da própria Casa Legislativa.
Em seu discurso, o vereador destacou que, se a proposta for realmente reduzir cargos comissionados para dar exemplo à população, é necessário começar pela própria Câmara. Ele mencionou o concurso público realizado na legislatura de 2019, que, segundo ele, foi o primeiro da história da Câmara Municipal.
“Não estou defendendo ninguém, mas se a gente quer ser o exemplo, vamos começar a ser exemplo dentro da nossa casa. Teve concurso em 2019, quatro pessoas passaram e começaram a trabalhar. Mas os cargos comissionados permaneceram. Então, para que serviu o concurso?”, questionou o parlamentar.
O vereador também saiu em defesa da Fundação, após questionamentos sobre o aumento no número de servidores no órgão. Segundo ele, não há cabide de empregos e os profissionais contratados exercem funções relevantes.
“Hoje, não tem cabide de emprego lá, não. A maioria dos funcionários presta serviço relevante. E, para deixar claro, os que não são contratados pelo projeto somam apenas quatro pessoas”, afirmou.
Ao fim de sua fala, Mário Cardoso Júnior solicitou ao presidente da Câmara mais tempo para concluir seu raciocínio, reiterando que seu objetivo era defender a coerência e a responsabilidade com o dinheiro público, sem partidarismo.
Foto: Reprodução – CMI