Por Redação | Portal A Gazeta RM
Um comentário considerado desairoso, ofensivo e mal sucedido do vereador Oliveira Altair (Republicanos), proferido no final de janeiro e vazado nas redes sociais, gerou indignação entre servidoras da Secretaria Municipal de Políticas Sociais da Prefeitura de Pouso Alegre.
O áudio vazado na penúltima semana de janeiro de 2025 mostra o vereador discutindo a administração municipal com um interlocutor não identificado. Durante a conversa, Oliveira Altair revelou ter solicitado a dispensa de um servidor que ocupava um cargo de chefia na Secretaria de Políticas Sociais, devido a uma desavença pessoal com o mesmo. Além disso, dirigiu palavras ofensivas ao prefeito Coronel Dimas, a quem chamou de “um merda”.
A polêmica aumentou quando, ao referir-se à Secretaria de Políticas Sociais, onde seu desafeto era superintendente, o vereador afirmou que botaria “ordem no galinheiro”. A declaração foi recebida como um insulto pelas servidoras da pasta, que se manifestaram formalmente contra o parlamentar.
Na terça-feira (18), diversas servidoras assinaram um documento encaminhado à Mesa Diretora da Câmara Municipal, exigindo providências e a retratação pública do vereador, tanto na mesma mídia em que a gravação foi divulgada quanto em sessão plenária da Câmara.
Diante da pressão, Oliveira Altair tentou contornar a situação. Ainda na sessão plenária de terça-feira, ocupou a tribuna para se desculpar e se retratar. Em um pronunciamento previamente preparado, ele negou ter tido intenção de ofender as servidoras e alegou que seu comentário foi mal interpretado. Justificou que a expressão “botar ordem no galinheiro” foi utilizada no sentido de descrever um ambiente agitado. “Quando dizemos que é preciso botar ordem no galinheiro, estamos nos referindo a uma situação de desorganização, barulho ou confusão que precisa ser resolvido”, explicou o vereador.
Concluindo sua fala, Oliveira Altair reforçou: “Se alguém entendeu de alguma forma que eu ofendi, eu peço desculpas”.
A polêmica segue repercutindo entre os servidores municipais e a população, enquanto a Câmara avalia se serão adotadas medidas adicionais em relação ao caso.
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