Operação do DHPP prende suspeito por assassinato de motorista de app em Ubatuba; policiais fazem buscas em cinco endereços
Essa foi a quarta prisão por suspeita de envolvimento com o crime, que aconteceu em agosto.
Uma operação do Departamento Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) prendeu um homem na manhã desta quinta-feira (5) por suspeita de envolvimento no assassinato de um motorista de aplicativo em Ubatuba, no Litoral Norte de São Paulo.
Essa foi a quarta prisão feita pela polícia no decorrer das investigações do caso, que aconteceu em agosto. O motorista William Germano foi encontrado com as mãos amarradas e com sinais de espancamento, na Praia Vermelha do Norte – leia mais detalhes abaixo.
O mandado de prisão temporário foi cumprido durante operação do DHPP nesta quinta-feira. Além da prisão, os policiais cumpriram cinco mandados de busca e apreensão na cidade.
Os locais onde foram cumpridos os mandados não foram informados pelo DHPP, que assumiu as investigações do assassinato em setembro. A investigação corre sob sigilo.
Crime e prisões
O corpo de William Germano foi encontrado no dia 17 de agosto com sinais de violência física, incluindo marcas de espancamento e mãos amarradas.
Ele era motorista de aplicativo e, segundo a família, o último contato foi na noite do dia anterior, em 16 de agosto, quando ele retornava do trabalho para casa. Em agosto, a esposa afirmou que dois meses antes da morte do marido recebeu ameaças após denunciar um suposto esquema de ‘rachadinhas’.
O corpo de William foi encontrado na Praia Vermelha do Norte. Já o carro da vítima foi encontrado a 7 km de distância, na Rua dos Nazarenos, no centro de Ubatuba.
Os dois primeiros suspeitos do crime foram detidos no dia 24 de agosto. Celio Pereira Santos Junior, de 21 anos, foi encontrado em Ubatuba em uma operação da Polícia Civil. Também no dia 24, Diego Felipe da Silva Messias Moraes, de 40 anos, foi preso em Guarulhos, na Grande SP.
O terceiro suspeito de envolvimento no crime, Thiago Alves Freitas, de 19 anos, se apresentou no dia 29 de agosto na Delegacia de Ubatuba.
Para a polícia, Thiago disse que foi o autor do disparo de arma de fogo que, em tese, tirou a vida de William, e que matou, amarrou, amordaçou, vendou e descartou o corpo da vítima sozinho. Ele afirmou que decidiu se apresentar à polícia para esclarecer que seu amigo, Célio Pereira, não participou do crime.
Ele reafirmou à polícia que o crime foi motivado por questões de foro íntimo e que não teve nenhuma relação com as denúncias da suposta rachadinha.
A reportagem tentou contato com a defesa dos presos, mas não obteve retorno.
Por g1