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Ex-governador de Minas Gerais, Alberto Pinto Coelho morre em BH aos 78 anos

Segundo amigos próximos, ele fazia tratamento contra leucemia há três anos em um hospital particular da Região Centro-Sul de Belo Horizonte.

 Foto: Alex Araújo

Morreu na manhã desta segunda-feira (20), aos 78 anos, o ex-governador de Minas Gerais, Alberto Pinto Coelho.

Segundo amigos próximos, ele fazia tratamento contra leucemia há três anos, em um hospital particular da região Centro-Sul de Belo Horizonte. Alberto deixa a esposa Célia Pinto Coelho, quatro filhos e cinco netos.

O ex-governador é natural da cidade de Rio Verde, em Goiás.

Pelas redes sociais, o governador Romeu Zema (NOVO) lamentou a morte de Alberto Coelho, e afirmou que o ex-parlamentar foi “um dos mais notáveis políticos mineiros”.

“Minas está de luto pelo falecimento do ex-governador Alberto Pinto Coelho, um dos mais notáveis políticos mineiros, que chefiou os poderes Legislativo e Executivo no Estado. Uma grande perda para Minas e os mineiros. Minha solidariedade aos familiares”, disse.

Trajetória

Alberto Pinto Coelho exerceu quatro mandatos parlamentares, sendo votado em 750 dos 853 municípios mineiros.

Em 2009, foi reeleito presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, com 74 dos 77 votos. Ele assumiu também a presidência do Colegiado de Presidentes das Assembleias Legislativas do Brasil.

O ex-governador foi responsável por diversas agendas administrativas, institucionais, de governança e de representação externa do Estado. Ao lado do então governador Antonio Anastasia, coordenou o Conselho Político do Governo de Minas Gerais.

Anastasia se manifestou nas redes sociais sobre a morte de Coelho. “Minas Gerais perde hoje um de seus mais destacados homens públicos. Alberto Pinto Coelho foi um político exemplar, caracterizado por sua habilidade singular em ouvir, integrar e transformar divergências em consensos. Um político de coração enorme, singular e generoso. Sua trajetória, como deputado, presidente da Assembleia e Governador do nosso Estado, fala por si”.

Por Jô Andrade, g1 Minas