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Ao questionar divergência em valores de mercadoria, cliente é constrangida e ameaçada por segurança e funcionária de supermercado em Cruzeiro

Na manhã de sábado a senhora Flavia Regina Savon Silva, foi maltratada por uma funcionária do Villarreal Supermercado loja em Cruzeiro.

“Fui questionar a divergência de custo no Villarreal com uma das funcionárias que foi super grosseria comigo. Após o a grosseria apareceu um segurança do supermercado, dando a entender que eu estaria roubando mercadoria do estabelecimento comercial’, comenta a cliente.

Quando a mercadoria tem divergência de valores, segundo o Código de Defesa do Consumidor é bem claro que o menor valor é o que tem que ser cobrado.

Sobre o assunto, o Código de Defesa do Consumidor (CDC)é enfático. O art. 30, que trata da oferta no âmbito das relações de consumo, diz que toda informação ou publicidade veiculada pelo fornecedor o obriga a cumpri-la. Assim, toda informação do produto ou serviço que o fornecedor enviar ao consumidor, seja por meio de publicidade, como um folder de promoções, ou mesmo por uma etiqueta de preço, integra o contrato e o obriga ao cumprimento.

Art. 30. Toda informação ou publicidade, suficientemente precisa, veiculada por qualquer forma ou meio de comunicação com relação a produtos e serviços oferecidos ou apresentados, obriga o fornecedor que a fizer veicular ou dela se utilizar e integra o contrato que vier a ser celebrado.

Por isso, ao se deparar com uma situação como essa, em regra, você pode exigir que o fornecedor lhe venda pelo menor preço, conforme o anunciado ou informado. É o que dispõe o art. 35 do CDC.

Segundo a denunciante a mesma foi pedir explicações a funcionária Ariele, que alegou várias desculpas sobre divergência do preço, e para finalizar a conversa disse que ‘se a senhora quiser entender muito bem, se a senhor não quiser entender eu não posso fazer nada’.

“Quando eu fui tirar uma foto da divergência de valores, do nada um segurança apareceu me acuando dando a entender as pessoas que estavam no supermercado que eu estaria roubando mercadoria. Com isso varias pessoas ficaram observando a atitude do segurança e a minha reação. Foi constrangedor passar por uma situação dessa, nunca imaginei que um dia isso poderia ocorrer. Sou do Rio de Janeiro eu e minha família viemos morar em Cruzeiro a oitos anos, pois aqui sentíamos seguros e acolhidos”.

A cliente pagou as mercadorias e ao sair do supermercado e adentrar em seu veículo, um segurança a chegou próximo a janela e perguntou a mulher ‘o que ela queria com isso’.

“Eu disse ao segurança que iria postar nas redes sociais o absurdo que eles estavam fazendo nos preços induzindo o cliente a erro. O segurança me ameaçou, e quando eu disse que ele estava me acuando e eu estaria me sentindo ameaçada. O homem se afastou do carro, e de longe me encarava com olhar ameaçador, expressando como; ‘sai daqui que vai dar ruim para você, fiquei super assustada pois eu estava acompanhada com minha mãe idosa de 72 anos” comenta.

A cliente entrou em contato com a loja de São José dos Campos, com o estabelecimento comercial, onde foi orientada pelo atende que as imagens e áudios seriam repassados o setor de segurança do Villarreal Supermercados e que em breve o responsável iria entrar em contato.

“Entrei em contato com a loja de São José dos Campos, pois estou com medo de represália já que na hora do ocorrido três funcionários estavam ao meu lado na gandola, me constrangendo e dando a entender aos demais clientes que se tratava de furto de mercadorias”, finaliza.

Um boletim de ocorrência foi feito pela vítima, que se sentiu ameaçada, coagida tendo seu direito desrespeitado por funcionários despreparados no atendimento ao cliente

Por Redação | Portal A Gazeta RM