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Adolescente de 17 anos é morta a tiros na Cidade de Deus; ex-namorado é preso na 166ª DP (Angra dos Reis, RJ) e responderá por feminicídio

Por Redação | Porta A Gazeta RM

Um homem foi preso após se entregar à polícia acusado de matar a tiros uma adolescente de 17 anos, na Cidade de Deus, Zona Sudoeste do Rio de Janeiro. A vítima, identificada como Andrielli Malaquias Messias, foi baleada no domingo (30) e morreu após dar entrada no hospital. O suspeito se apresentou na manhã desta segunda-feira (1º) na 166ª DP, em Angra dos Reis, e foi transferido para a Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), onde responderá pela acusação de feminicídio.

O crime ocorreu no fim de semana — conforme relatos de familiares e da polícia, a motivação estaria relacionada ao término de um relacionamento. Andrielli havia terminado recentemente com o suspeito e iniciado um novo namoro. Ele não aceitou o fim da relação, segundo parentes, e teria perseguido a jovem nos dias que antecederam o crime.

No dia do homicídio, de acordo com testemunhas e familiares, o suspeito teria usado uma criança para chamar a atenção da adolescente e atraí-la até o local onde ocorreu o ataque. A jovem foi atingida por cinco disparos. Ela chegou a ser socorrida — inicialmente levada à unidade de pronto atendimento da comunidade e depois transferida ao hospital Hospital Municipal Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca — mas não resistiu aos ferimentos.

Após o crime, o suspeito fugiu, mas se entregou na delegacia nessa segunda-feira, em Angra dos Reis. Ele foi preso e encaminhado para a DHC, onde a investigação sobre o caso segue em andamento.

A família da vítima manifestou dor e indignação pela perda. Em nota nas redes sociais, a mãe da adolescente desabafou, afirmando que a ausência da filha causa uma dor enorme e irreparável.

Parentes também relataram que o relacionamento entre a jovem e o ex-namorado era marcado por agressões e ameaças frequentes. A defesa da família busca justiça e exige que o caso seja apurado com rigor, de modo a responsabilizar o suspeito pelo crime.

Autoridades da DHC iniciaram oitiva de testemunhas e buscam câmeras de segurança da região para reconstituir o deslocamento do suspeito e as circunstâncias do assassinato. A motivação, originalmente apontada como a recusa da vítima em retomar o relacionamento, será investigada a fundo, assim como a participação de eventuais cúmplices. A acusação formal é de feminicídio, e o preso deverá responder à Justiça.

A reportagem segue acompanhando o caso e será atualizada caso novas informações sejam divulgadas — como data de sepultamento, posicionamento oficial da polícia ou da defesa, ou detalhes da investigação.

Foto: Reprodução

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