Por Redação | Portal A Gazeta RM
A saúde pública em Cunha enfrenta uma grave crise que tem gerado indignação entre os moradores. A falta de medicamentos na farmácia do posto de saúde, a ausência de leite para crianças e a escassez de pediatras são apenas alguns dos problemas que têm assustado os pais e causado preocupação generalizada na cidade.
O cenário caótico se agrava com a carência de médicos e outros profissionais na atenção primária à saúde. Segundo relatos de funcionários, muitos serviços essenciais só devem ser retomados em janeiro, deixando a população sem assistência adequada nos últimos meses do ano.
Moradores têm se manifestado contra a situação e questionam como enfrentar a falta de atendimento médico e insumos básicos. “Nós dependemos do posto de saúde para medicamentos e acompanhamento das nossas crianças. Essa falta de estrutura é inaceitável”, desabafou uma moradora, que preferiu não se identificar.
A situação se intensifica no final da gestão do prefeito José Éder Galdino, que enfrenta críticas severas por sua condução na área da saúde. Para muitos, a ausência de ações eficazes evidencia um descompromisso com as necessidades da população. “Ele não foi reeleito, e agora parece que desistiu de governar. Quem sofre somos nós”, afirmou um pai que buscava atendimento para o filho.
A rejeição à gestão de José Éder Galdino nas urnas reforça o descontentamento popular. A percepção de abandono e descaso, especialmente em um setor tão sensível como a saúde, tem sido alvo de críticas em diferentes segmentos da sociedade.
Além disso, a ausência de respostas concretas e de um plano emergencial para lidar com a crise aumenta a sensação de impotência entre os moradores. “É uma vergonha que em pleno século 21 tenhamos que lidar com a falta de pediatras e medicamentos básicos”, destacou uma moradora do centro da cidade.
Enquanto a população aguarda a posse do novo prefeito, há uma expectativa de que a próxima gestão priorize a saúde e implemente medidas urgentes para reorganizar o sistema municipal. Especialistas alertam que a saúde pública precisa de investimentos consistentes e políticas de longo prazo para evitar que crises como essa se repitam.
A reportagem entrou em contato com a Prefeitura de Cunha, mas até o fechamento desta matéria, não obteve resposta sobre os problemas apontados pela população.
A comunidade, no entanto, continua mobilizada, cobrando soluções imediatas e um mínimo de dignidade no atendimento à saúde. O Portal A Gazeta RM seguirá acompanhando os desdobramentos e trazendo atualizações sobre o caso.
Foto: Ilustração