Romance de Débora Puccini dá voz a mulheres que sofreram abuso emocional e reescrevem suas histórias
Por Redação | Porta A Gazeta RM
A obra A alegria do desencanto, de Débora Puccini, chega com intensidade e honestidade ao retratar, em primeira pessoa, a jornada de uma mulher que sobreviveu a um relacionamento abusivo, traições de pessoas próximas, a falência de sua reputação social e até um episódio de “boa noite, Cinderela” — expressão usada para descrever um golpe que envolve sedação e abuso silencioso. Conforme a sinopse da editora, o livro não se contenta com o relato da dor: ele marca o momento de virada, quando a protagonista encontra na própria vulnerabilidade a força para reconstruir a vida, reencontrar sua voz e retomar o controle sobre sua história.
Mais do que um depoimento pessoal, “A alegria do desencanto” se configura como um convite à reflexão. A experiência descrita — de violência emocional e social — toca em temas urgentes e universais: abuso, silenciamento, vergonha, reconquista da autoestima, resiliência e amor-próprio. A forma de narrar procura denunciar sem dramatizar, acolher sem romantizar e inspirar com verdade. A autora aposta em um estilo literário acessível e envolvente, com capítulos estruturados para equilibrar sensibilidade e impacto, mantendo ritmo e engajamento do leitor do início ao fim.
Sobre a autora
Débora Puccini nasceu em Cruzeiro, interior de São Paulo, mas passou parte da vida em Minas Gerais e hoje mora na capital paulista. Ela atua como professora de espanhol e português e, embora tenha estudado psicologia, optou por unir literatura, ensino e propósito em sua carreira.
Detalhes da publicação
- Título: A alegria do desencanto
- Autora: Débora Puccini
- Formato: 14 × 20 cm
- Páginas: 200
- ISBN: 978-65-5223-641-8
- Editora: Caravana Grupo Editorial
A relevância da obra
Em um contexto social no qual casos de abusos emocionais, manipulação e violência silenciosa ainda são subestimados, “A alegria do desencanto” oferece uma narrativa potente e necessária. A força do relato está em sua honestidade: a autora não busca chocar, mas sim humanizar a dor e mostrar o caminho da reconstrução. Assim, o livro pode servir como espelho e esperança para quem se sentiu, em algum momento, calada ou invisível.
Além disso, a obra se insere em um crescente movimento literário de relatos de mulheres que insistem em transformar trauma em voz. Ao optar por uma prosa direta, sem sensacionalismo, Débora Puccini contribui para debates fundamentais sobre gênero, violência, abuso psicológico e resiliência — debates que atravessam gerações e contextos.
Por que vale a leitura
- Permite uma imersão íntima em uma história real de dor e superação, favorecendo empatia e reflexão.
- Mostra que a recuperação — emocional e social — é possível, mesmo após traumas graves.
- Ajuda a dar visibilidade a formas de violência muitas vezes silenciosas e invisíveis.
- Convida à discussão sobre amor-próprio, autonomia e reconstrução da identidade.
- Traz uma linguagem acessível e envolvente, capaz de tocar um público amplo.
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https://caravanagrupoeditorial.com.br/produto/a-alegria-do-desencanto/
Fotos: Divulgação




