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Ex-presidente do Conselho de Saúde de Bananal, SP denuncia irregularidades na gestão de verbas da saúde e acusa falsidade ideológica

Por Redação | Portal A Gazeta RM

A ex-presidente do Conselho Municipal de Saúde (Comus) de Bananal, Célia Maria Villar Lemos, fez graves denúncias públicas sobre supostas irregularidades na gestão da saúde pública do município durante o período em que esteve formalmente à frente do órgão, entre 2019 e 2021.

Em declaração registrada por nossa equipe, Célia afirma que, embora tenha sido nomeada presidente, nunca exerceu o cargo de fato. Segundo ela, as decisões e assinaturas de documentos eram feitas por terceiros, inclusive por uma atual vereadora que teria aprovado contas da gestão da pandemia em seu nome, sem seu consentimento.

“Eu era presidente de direito, mas não de fato. Nunca vi sequer uma conta. Foram mais de R$ 2,6 milhões movimentados, e eu não tive acesso a nada,” declarou.

Célia denunciou ainda a suposta prática de falsidade ideológica, afirmando que assinaturas foram feitas em seu nome e que documentos importantes da gestão da saúde não passaram por sua avaliação enquanto presidente formal do conselho.

Ela também responsabilizou autoridades locais pela falta de transparência e fiscalização, questionando por que o Conselho Estadual de Saúde não foi acionado diante da situação.

As denúncias ganham repercussão em meio à comoção pela morte de Kelsey Santos, fato que, segundo Célia, escancarou as falhas do sistema de saúde local.

“A morte da Kelsey mexeu com todo mundo. A saúde é pobre demais para tanto dinheiro que entra. Não tem remédio nem dipirona. É um crime que acontece todo dia aqui,” afirmou.

Célia criticou a atual configuração do conselho, alegando que não houve nova eleição e questionando como uma vereadora pode continuar exercendo a presidência do conselho, o que, segundo ela, fere os princípios da imparcialidade e da legalidade.

A ex-presidente também citou nomes de outras figuras públicas que, segundo ela, estariam envolvidas no que classificou como um “poço de corrupção”, e pediu apuração sobre o patrimônio de alguns envolvidos.

“Eu espero que alguma coisa aconteça. É hora do governo estadual e federal olharem para Bananal. As denúncias aqui são jogadas debaixo do tapete”, concluiu.

Procurada pela reportagem, a Prefeitura de Bananal ainda não se manifestou oficialmente sobre as acusações. O espaço segue aberto para resposta das partes citadas.

Foto: Reprodução

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