Por Redação | Portal A Gazeta RM
Um homem de 60 anos foi assassinado a tiros na noite do último domingo (03) ao atender uma chamada em frente à sua residência, localizada na Rua Henriqueta Vieira, no bairro Parque das Rodovias, em Lorena. A vítima, identificada como Laudelino Silvino, estava em casa quando foi surpreendida e alvejada por tiros na cabeça, sem chance de defesa. A morte ocorreu imediatamente no local.
De acordo com a polícia, o corpo de Laudelino foi encontrado vestindo bermuda preta e camiseta laranja, com marcas de tiros na boca, testa e pescoço. A equipe de perícia do Instituto de Criminalística de Lorena, constataram tiros na cabeça, e um projeto parcialmente deformado foi recolhido na cena do crime, possivelmente fornecido pistas sobre o calibre da arma utilizada.
Segundo relatos iniciais, Laudelino estava cozinhando quando foi chamado ao portão de sua casa. O fogão ainda permaneceu ligado no momento em que os socorristas do SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) chegaram, desligando o aparelho para evitar riscos de incêndio. Os disparos foram feitos assim que ele abriu o portão, sendo que um dos tiros também perfurou a estrutura de metal.
A polícia informou que não houve sinais de arrombamento ou roubo, indicando que o crime pode ter sido premeditado. Uma das linhas de investigação menciona um litígio judicial em que Laudelino estava envolvido, mas ainda não se sabe se o conflito está relacionado com o homicídio.
Os agentes da Central de Polícia Judiciária de Lorena buscaram por câmeras de segurança na área para tentar identificar o autor do crime. Uma câmera foi localizada em uma residência próxima, mas o proprietário não estava presente para liberar as imagens. Alguns vizinhos contaram que ouviram ao menos quatro disparos, mas não observaram movimentações suspeitas que indicassem a identidade do ou dos suspeitos.
Laudelino, que vivia sozinho, foi descrito pelos familiares como uma pessoa pacata e sem histórico de envolvimento com atividades ilícitas. Ele não enfrentou dificuldades financeiras e era proprietário de uma Kombi, que estava na oficina dos dados do crime. O celular da vítima foi ouvido com a autorização de seu filho, Matheus, para análise das últimas mensagens e ligações. Até o momento, não foram encontradas evidências de ameaças ou possíveis desavenças que poderiam ocorrer.
A equipe de investigação continua buscando pistas que possam levar à motivação e à autoria do homicídio. Testemunhas estão sendo ouvidas e novas diligências serão realizadas na região, na tentativa de elucidar o caso que, até o momento, ninguém foi preso.
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