Por Redação | Portal A Gazeta RM
Na madrugada desta segunda-feira (02/12), um homicídio brutal foi registrado na Rua Itabaiana, no bairro Itaguaçu. A vítima, Maximus Vinicius de Oliveira Silva, de 22 anos, foi encontrada sem vida após ser atingida por disparos de arma de fogo e atropelada por um veículo. O caso chocou moradores da região, conhecida por ser relativamente tranquila.
De acordo com o boletim de ocorrência, a perícia encontrou próximo ao corpo um pé de chinelo, que pode pertencer aos autores do crime. Informações preliminares indicam que Maximus foi baleado na Rua Itapira, em frente a um estabelecimento comercial, por disparos de pistola calibre 765. No local, os peritos recolheram seis estojos de munição.
Após ser alvejada, a vítima teria tentado caminhar até a Rua Itabaiana, onde foi atropelada por um veículo Gol vermelho, modelo G5, possivelmente ocupado por três indivíduos. O impacto causou fraturas no braço direito e na perna esquerda do jovem.
Além disso, a perícia técnica recolheu evidências importantes na cena do crime, como respingos de sangue e um pino contendo uma substância que aparenta ser cocaína. Exames toxicológicos foram requisitados para análise do material apreendido.
Segundo registros policiais, Maximus havia sido preso em flagrante no dia 19 de outubro deste ano por tráfico de drogas, o que levanta suspeitas sobre o crime estar relacionado ao tráfico na região. As autoridades também destacaram que o local do crime é bem iluminado e possui câmeras de segurança, cujas imagens estão sendo analisadas para ajudar na identificação dos suspeitos.
O corpo da vítima foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML), onde passará por exames necroscópicos e toxicológicos para aprofundar as investigações. Enquanto isso, a Polícia Civil segue apurando os detalhes do caso, que já está sendo tratado como um homicídio qualificado.
Moradores da região estão assustados com o episódio e esperam por respostas das autoridades. Informações que possam ajudar na elucidação do crime podem ser repassadas anonimamente à polícia.
Foto: Redes sociais