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Justiça condena homem a 18 anos de prisão por matar a ex-companheira com 21 facadas em Canas, SP

Por g1

Um homem foi condenado a 18 anos de prisão por ter matado a ex-companheira com 21 facadas em Canas, no interior de São Paulo. O crime aconteceu em 2012, mas o julgamento só foi realizado na quarta-feira (18), em Lorena, cidade vizinha de Canas.

Douglas Lemes Fernandes foi condenado por feminicídio com motivo fútil e meio cruel, por ter usado uma faca e também por ter cometido o crime na presença da filha da vítima – a criança tinha apenas sete anos no dia do crime. A vítima é Aparecida de Carvalho Sales.

A denúncia foi feita pelo Ministério Público (MP), que informou que vai recorrer da decisão com o objetivo de aumentar a pena.

A reportagem tenta contato com os advogados de Douglas Lemes Fernandes, que deverá cumprir a pena em regime inicial fechado. A reportagem será atualizada caso a defesa se manifeste.

O crime

De acordo com a denúncia do Ministério Público, o crime foi cometido no dia 3 de março de 2012, na casa da vítima, que morava na rua Lourenço Marton, no bairro Alto do Cruzeiro, em Canas.

Na data, Douglas Lemes Fernandes foi até a cada de Aparecida de Carvalho Sales para tentar reatar o relacionamento que eles tinham. Três meses antes, o casal havia se separado. O casamento durou dois anos, mas terminou por conta de comportamentos agressivos e do vício em drogas de Douglas.

Ainda segundo o MP, Aparecida se negou a voltar com o ex-companheiro, que ficou revoltado ao ver no celular dela uma ligação de um outro homem e tentou forçá-la a fazer relações sexuais.

Durante as tentativas, Douglas se revoltou com as negativas de Aparecida, pegou uma faca na cozinha, empurrou a ex-companheira para o banheiro e começou a esfaqueá-la.

Foram 21 golpes, que acertaram regiões do peito, abdome, costas e braço, e mataram a mulher.

“O denunciado agiu por motivo fútil, somente em razão de ter atendido ligação de um homem no telefone celular da ofendida por ela ter se negado manter com ele relações sexuais”, disse o MP na denúncia.

“O meio foi cruel também porque crime foi praticado diante da filha da vítima, de apenas sete anos de idade”, completou a promotoria.

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