Jovem de 23 anos foi vítima de latrocínio; um suspeito de 19 anos confessou o crime e outro segue foragido
Por Redação | Porta A Gazeta RM
O motorista de aplicativo Carlos Eduardo de Faria Cesar, de 23 anos, que estava desaparecido desde a noite de sexta-feira (5), foi encontrado morto neste domingo (7), em Jacareí (SP). A suspeita é de que ele tenha sido vítima de latrocínio (roubo seguido de morte).
O corpo foi localizado com marcas de tiros na estrada municipal Abade Biagino Chieffi. Segundo a Polícia Civil, um jovem de 19 anos, identificado como Clayton Luiz Moreira Junior, foi preso no domingo. Ele confessou o crime e indicou à polícia o local onde estava o corpo.
De acordo com o Boletim de Ocorrência, Clayton teria solicitado uma corrida ao motorista junto com outro suspeito. Durante o trajeto, a dupla decidiu assaltar e matar Carlos Eduardo. O segundo envolvido já foi indiciado, mas ainda não foi localizado e segue sendo procurado.
Desaparecimento e buscas
Carlos Eduardo foi visto pela última vez pela família na noite de sexta-feira (5), quando saiu para trabalhar como motorista de aplicativo. No sábado (6), a família registrou boletim de ocorrência após perceber que ele não havia retornado para casa.
O carro da vítima, um Polo preto, foi encontrado no mesmo dia no bairro Vila das Flores, em São José dos Campos. Segundo a mãe do jovem, Maura Aparecida de Faria Cesar, o veículo estava estacionado sem placas, que foram encontradas dentro do automóvel. A perícia recolheu digitais no carro.
Ainda segundo Maura, o filho tinha o hábito de compartilhar a localização com parentes e enviar mensagens constantemente, o que aumentou a preocupação quando deixou de responder.
Depoimento da família
“Ele sempre envia mensagens. Como sabe que sou preocupada, sempre me manda localização. No sábado, mandei várias mensagens, mas nenhuma chegou”, contou a mãe.
Emocionada, ela descreveu o filho como uma pessoa tranquila e dedicada:
“Ele é um menino muito bom, um menino de ouro. Nunca teve envolvimento com drogas. Saiu de casa feliz, como sempre fazia. Gostava de trabalhar à noite e já estava há mais de um ano como motorista de aplicativo.”
Posição do aplicativo
Carlos Eduardo trabalhava para a empresa 99, que informou, em nota, que não pode divulgar informações pessoais sobre motoristas, mas que está à disposição das autoridades para colaborar com as investigações.
Fotos: Reprodução – Arquivo pessoal