Skip to content

Policial penal é preso por cobrar propina e facilitar entrada de drogas na Penitenciária de Rio Pomba na Zona da Mata, em Minas Gerais

Por Redação | Portal A Gazeta RM

Um policial penal, residente em Juiz de Fora, foi preso nesta segunda-feira (17) sob a suspeita de cobrar propina para permitir a entrada de drogas e outros objetos ilícitos na Penitenciária de Rio Pomba, localizada na Zona da Mata, em Minas Gerais. A investigação conduzida pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) também revelou que o agente extorquia um detento do regime semiaberto em troca de supostos favores dentro da unidade prisional.

Conforme o MPMG, o policial penal exigia pagamentos regulares do detento para que este se mantivesse em condições favoráveis dentro da penitenciária. Caso os pagamentos não fossem efetuados, o servidor realizava represálias contra o interno, chegando a relatar falsamente que ele estaria fazendo uso de drogas no presídio, o que poderia resultar em sanções disciplinares e possível regressão do regime.

A investigação também apontou que o policial penal orientava os detentos a ocultarem substâncias ilícitas entre as marmitas para burlar a fiscalização interna. As mensagens, trocadas por meio de aplicativos de celular, detalhavam instruções sobre como driblar os mecanismos de controle da penitenciária.

Outro ponto grave da investigação foi a descoberta de que o policial penal utilizava mão de obra de detentos em projetos particulares. Entre as atividades irregulares, estavam a confecção de móveis e estruturas metálicas, sem qualquer ligação com programas oficiais de ressocialização promovidos pela penitenciária.

O Ministério Público segue com as investigações, pois há indícios de que outros policiais penais possam estar envolvidos no esquema criminoso. O caso levantou preocupação sobre a segurança e a integridade do sistema prisional da região da Zona da Mata.

A prisão do policial penal representa um passo importante para combater a corrupção dentro das instituições prisionais. As autoridades reforçam a necessidade de uma fiscalização mais rigorosa e de medidas que garantam a transparência e a legalidade no funcionamento das unidades prisionais.

Foto: Divulgação

Conteúdo Relacionado

FERRAZ SANTOS – PROPAGANDA, PUBLICIDADE E MARKETING
CNPJ: 35.182.743/0001-04

Todos os direitos reservados.