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Projeto “Máquina dos Sonhos” promove atendimento pediátrico humanizado no Hospital Mário Covas Junior em Ilhabela

A experiência de passar por um procedimento cirúrgico pode ser difícil e traumático para as crianças. Pensando nisso, o Hospital Mário Covas Júnior tem desenvolvido o projeto “Máquina dos Sonhos”.

Segundo a médica anestesista responsável pelo projeto, Dra. Daniela Santos Medeiros, a humanização do atendimento pediátrico traz mais confiança não apenas para as crianças, mas também para os pais, visto que evita possíveis traumas e desconfortos antes da cirurgia. “Normalmente é um momento de estresse porque as crianças se afastam dos pais para entrarem num mundo desconhecido e nisso, a nossa equipe se empenha para que seja uma experiência mais tranquila para todos”.

A iniciativa tem como intuito promover um atendimento pensando na sensibilidade das crianças que precisam passar por algum tipo de intervenção cirúrgica. Antes da anestesia, a médica apresenta o livro “Fazedores de Sonhos” escrito por uma médica anestesiologista para os pacientes e incentivam aos pais que participem da leitura e interajam com a criança, tornando uma experiência inicialmente traumática em algo lúdico.

A narrativa apresentada é de que os pequenos pacientes serão de fato inseridos em uma máquina dos sonhos, onde poderão escolher qual personagem serão e em que contexto irão atuar, seja em um mundo de magia ou de super-heróis.

Após a leitura do livro, os pacientes aprendem como funciona o sistema de Baraka (circuito ventilatório responsável por oferecer os gases anestésicos). Além disso, na mesa de cirurgia os pequenos assistem a um desenho do seu personagem preferido enquanto os equipamentos são preparados.

Mensalmente, são realizadas cerca de 10 a 12 cirurgias tanto pediátricas quanto otorrinolaringológicas, em que são aplicadas o método de anestesia da “Máquina dos Sonhos”. As médicas responsáveis pelo projeto reorganizam os atendimentos para que o maior número de crianças em casos de cirurgia eletiva, possa ser atendido com o uso da “anestesia lúdica”.

“Dessa forma, as crianças entram animadas para sonharem com seus ídolos e até “esquecem” que serão submetidas à procedimento cirúrgico.” conclui a médica.

Por Assessoria de Imprensa Prefeitura de Ilhabela