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Morador de São Lourenço, MG é condenado a 17 anos de prisão por participação nos Atos Antidemocráticos de 8 de janeiro em Brasília

Marcelo Fernandes Lima furtou do Tribunal uma réplica da Constituição Federal de 1988

Por Cristiano Siqueira | Canal Potência

Mais três réus foram condenados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) durante julgamento virtual dos atos antidemocráticos de 08/01 em Brasília no Distrito Federal, concluído na segunda-feira (03/02/2025).

Um dos condenados é Marcelo Fernandes Lima, empresário e morador bastante conhecido em São Lourenço- MG, com filhos e família por aqui.

Marcelo recebeu uma pena de 17 anos de prisão por participar dos atos antidemocráticos no dia 08/01 em Brasília- DF. Ele foi acusado e condenado por quebrar um vidro de proteção e furtar a réplica da Constituição, que foi assinada pelos constituintes de 1988. Consta ainda no processo, que, após tomar posse do “livro”, Marcelo imediatamente foi exibi-lo para os outros manifestantes, como se tivesse um prêmio em mãos.

Na época, três dias depois, após ter sua identidade revelada em diversos veículos de imprensa e redes sociais, Marcelo procurou a Delegacia de Polícia Federal em Varginha- MG e, acompanhado de um advogado, devolveu o exemplar da Constituição de 1988,

No processo, a PGR (Procuradoria Geral da República) utilizou provas robustas em desfavor de Marcelo e dos outros dois acusados, muitas delas obtidas mediante publicações dos próprios réus em suas redes sociais. Além disso, a PGR também anexou diversos registros das câmeras internas do STF, Palácio do Planalto e do Congresso Nacional do dia 08/01.

Durante a sessão de julgamento, a maioria dos Ministros, acompanharam o relator Alexandre de Moraes, que apresentou a tese de que os réus tinham intenção de derrubar o governo do então Presidente Lula eleito de forma democrática no ano de 2022. O Ministro Alexandre de Moraes destacou ainda que, houve um crime de autoria coletiva e que todos os participantes agiram em uma ação conjunta e dessa forma, todos contribuíram para o resultado.

Por sua vez, a defesa dos réus negou o contexto de crimes de autoria coletiva e afirmou que os atos em questão não teriam eficácia para concretizar o crime de golpe de Estado e que os réus pretendiam apenas participar de um ato pacífico.

Os outros dois réus que também foram julgados receberam uma pena de 14 anos de prisão cada um. Todos os três sentenciados ainda terão que pagar uma indenização por danos morais coletivos.

Fotos: Reprodução / Redes Sociais

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