Skip to content

Polícia Civil deflagra operação contra grupo suspeito de extorsões digitais, e investiga morte de vigilante de Cruzeiro, SP que caiu em golpe

Por Redação | Portal A Gazeta RM

A Polícia Civil deflagrou, nesta quinta-feira (27), uma operação contra um grupo suspeito de praticar extorsões digitais por meio do crime conhecido como “golpe do amor”. A ação ocorre simultaneamente em três estados e investiga, entre outros casos, a morte de um vigilante bancário de Cruzeiro (SP), que tirou a própria vida após ser vítima dos criminosos.

A operação, batizada de “Fictus Puella”, cumpre sete mandados de busca e apreensão e oito mandados de prisão preventiva nas cidades de São José dos Campos (SP), Campinas (SP), Taquara (RS), Sapucaia do Sul (RS), Novo Hamburgo (RS), Criciúma (SC), Itajaí (SC) e Joinville (SC). Durante as buscas, foram apreendidos computadores, celulares e outros dispositivos eletrônicos que auxiliarão na continuidade das investigações.

De acordo com a Polícia Civil, a organização criminosa atuava por meio de plataformas de mensagens e redes sociais, onde criava perfis falsos de mulheres atraentes para atrair as vítimas e obter imagens íntimas. Na segunda fase do golpe, os criminosos se passavam por policiais ou advogados, ameaçando expor as fotos caso as vítimas não realizassem transferências bancárias.

O vigilante bancário de Cruzeiro foi uma das vítimas do esquema. Segundo as investigações, ele sofreu forte pressão psicológica após ser enganado e coagido a transferir dinheiro para os criminosos. Sem ver saída, acabou tirando a própria vida.

Ainda segundo a polícia, os valores extorquidos das vítimas eram distribuídos entre os membros da quadrilha e ocultados em um esquema de lavagem de dinheiro. Caso sejam condenados, os investigados podem pegar mais de 20 anos de prisão.

A Polícia Civil segue com as investigações para identificar outros possíveis envolvidos e alertou para que vítimas desse tipo de golpe procurem imediatamente as autoridades ao perceberem qualquer tentativa de extorsão.

As autoridades recomendam que os usuários de redes sociais evitem compartilhar informações pessoais e imagens íntimas com desconhecidos. Além disso, qualquer abordagem suspeita deve ser denunciada imediatamente às forças de segurança para evitar novos casos de extorsão e coação.

Foto: Polícia Civil/Reprodução

Conteúdo Relacionado

FERRAZ SANTOS – PROPAGANDA, PUBLICIDADE E MARKETING
CNPJ: 35.182.743/0001-04

Todos os direitos reservados.