Por Redação | Portal A Gazeta RM
A cidade de Cruzeiro está em luto pela perda de uma das maiores defensoras da cultura popular e do artesanato local. Na madrugada de quarta-feira (29), faleceu Alcimara Moreira Morais, aos 55 anos, que ocupava o cargo de diretora do Centro de Apoio ao Artesão. Conhecida por sua dedicação e paixão pelo que faz, Alcimara foi uma verdadeira guardiã do artesanato, contribuindo de forma significativa para o fortalecimento e divulgação da cultura da cidade.
Com um trabalho incansável ao longo de mais de três décadas, Alcimara acompanhou de perto o crescimento e o desenvolvimento das “feirinhas na praça” até os grandes eventos culturais que marcam o calendário do Cruzeiro. Seu talento e visão sensível foram fundamentais para abrir caminhos e ajudar numerosos artistas locais a prosperarem, sempre utilizando a cultura como um poderoso instrumento de transformação social
O ex-prefeito Thales Gabriel, que assinou uma parceria de oito anos com a diretora do Centro de Apoio ao Artesão, também se manifestou. Em suas redes sociais, ele escreveu: “Com um aperto no coração recebo a notícia do falecimento de uma grande amiga. Alcimara era uma mulher com personalidade forte, batalhadora e colocava amor em tudo o que ia fazer. Foram 8 anos de uma parceria que sempre deu resultados lindos. Caprichosa em tudo o que faz, trazia um colorido a mais para todos os nossos eventos. Uma pessoa digna, que vai deixar saudades, principalmente pela sua alegria, seu espírito de guerreira e seu amor por todos e por tudo que fazia. Descanse em paz, minha amiga! Use seu conto
O velório de Alcimara está sendo realizado na Funerária Santa Clara, e o sepultamento ocorrerá às 15h de quarta-feira (29) no Cemitério Jardim Santa Clara, onde a cidade se despedirá de uma mulher que fez história e que continuará viva nas lembranças e no legado cultural que deixou ao povo cruzeirense.
Com sua partida, Cruzeiro perde uma de suas maiores defensoras da cultura, mas sua história seguirá viva em cada coração daqueles que tiveram a particularidade de conhecer e conviver com Alcimara.
Foto: Arquivo pessoal
